terça-feira, 4 de dezembro de 2012

5 de dezembro: Dia Nacional do Médico de Família e Comunidade.

Profissional é a Peça-Chave Na Atenção Primária à Saúde. 
                Nesta quarta-feira, 5 de dezembro, é comemorado o Dia Nacional do Médico de Família e Comunidade, especialidade que apesar de ainda pouco conhecida está presente em quase todo o Brasil, atuando tanto na saúde privada, nos consultórios particulares, quanto na esfera pública, em postos de Saúde e na Atenção Primária à Saúde (APS), por meio do programa Estratégia Saúde da Família do Departamento de Atenção Básica do Ministério da Saúde (ESF/DAB/MS).
                Nas equipes de Saúde da Família, que inclui também enfermeiros, auxiliares de enfermagem, agentes comunitários de saúde e dentistas, o trabalho do MFC consiste na verificação das condições de vida, hábitos e convívio social do indivíduo assistido, o que acaba por prevenir patologias. Segundo o presidente da Sociedade Brasileira de Medicina de Família e Comunidade (SBMFC), Nulvio Lermen Jr., “o médico de família e comunidade é aquele que trata pessoas e não apenas doenças”.
               As competências terapêuticas e preventivas são componentes intrínsecos da especialidade não apenas no Brasil, mas em países como Portugal, Canadá, Inglaterra, Cuba e Holanda, onde viraram prioridade. “Os princípios da especialidade são compatíveis com os princípios da Atenção Primária à Saúde: primeiro contato com o sistema, atendimento ao longo da vida e cuidado coordenado e integral”, explica Nulvio.
               Para ele, são enormes os desafios dos MFC. “Nosso maior desafio ainda é a chamada longitudinalidade, que é formar adequadamente um grande contingente de especialista e fixa-los em uma área, pois disso depende o sucesso de qualquer sistema de saúde”.

Medico De Família – Quem é?

               Especialista responsável por cuidar da saúde da população com base no princípio biopsicossocial, ou seja, na análise física, psicológica e do contexto social em que está inserido o paciente, podendo a partir daí não só diagnosticar e tratar, mas, principalmente, prevenir doenças como asma, diabetes, hepatites, depressão, entre outras. 
              É aquele que não quer saber apenas qual doença a pessoa apresenta, mas sim, quem tem determinada doença, e como vivencia o problema. Por isso, leva em consideração características como idade, sexo e ambiente familiar e social, pontos que interferem na causa das doenças e no diagnóstico adequado. É o especialista em pessoas, por meio de um cuidado contínuo e integral da saúde.

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