Registro Apresentado Pelo SEBRAE Mostra Dados Sobre Os Últimos 17 Anos No Estado.
Os produtores de leite do Rio Grande do Norte receberam no último mês de março 3,53% a menos que o preço médio no restante do Brasil. O número foi revelado em um trabalho desenvolvido pelo SEBRAE sobre o segmento, com o acompanhamento empírico dos últimos anos. O diagnóstico foi apresentado aos dirigentes da Federação da Agricultura e Pecuária do Rio Grande do Norte (Faern), Sindicato das Indústrias de Laticínios e Produtos Derivados do Rio Grande do Norte (Sindileite), Sindicato dos Produtores de Leite, Carne e Derivados (Sinproleite), e representantes do Banco do Nordeste na última sexta, dia 27, na sede do SEBRAE, em Natal.
A pedido da Federação da Agricultura do Rio Grande do Norte, os engenheiros agrônomos e técnicos do SEBRAE/RN, Fernando Viana Nobre e Manoel Pereira Neto, apresentaram o relatório “A Produção de Leite Bovino no Rio Grande do Norte”, diagnosticando o setor leiteiro nos últimos 17 anos. O registro abrange o início do Programa de Leite no governo Garibaldi Alves até os dias atuais.
Entre os principais pontos negativos do diagnóstico está o aumento no preço dos insumos.
– A questão dos insumos na produção leiteira é fundamental para entender que os preços pagos pelo Programa do Leite merecem uma reformulada – afirmou Lirani Dantas, presidente do Sinproleite.
O presidente da Federação da Agricultura, José Vieira, acredita que o governo deve observar os laudos para uma melhor administração do Programa do Leite.
– Acredito que a governadora é sensível ao problema dos produtores rurais. Sabe que sofremos muito com essa defasagem nos preços pagos e tomará medidas para solucionar essa questão – completou.
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