Às Mães que, apesar das canseiras, dores e trabalhos, sorriem felizes, mesmo numa sociedade violenta, cruel, perversa e desumana; às Mães, ainda meninas e às menos jovens, que contra ventos e marés, ultrapassando dificuldades de toda ordem, têm a valentia de assumir uma gravidez, talvez inoportuna e indesejada; às Mães que souberam sacrificar uma brilhante carreira profissional, para darem prioridade à maternidade e à educação dos seus filhos; às Mães precocemente envelhecidas e doentes, tantas vezes esquecidas de si mesmas e que, hoje, se sentem mais tristes e magoadas, talvez por não terem um filho que se lembre delas, de as abraçar e as beijar; às Mães solitárias, paradas no tempo, não visitadas, não desejadas, e hoje abandonadas; às Mães que não tendo dado à luz fisicamente, são Mães pelo coração e pelo espírito, pela generosidade e pela abnegação, para tantos que, por mil razões, não tiveram outra Mãe; e, finalmente, às Mães queridíssimas que já partiram deste mundo e que, por certo, já repousam num céu merecido e conquistado; às Mães que, não conseguindo se livrar da inveja, do despeito e do egoísmo, sofrem seus efeitos; a todas as Mães, sem exceção, um Abraço cheio de simpatia e de ternura! E Parabéns, mesmo que ninguém mais vos felicite! E Obrigado, mesmo que ninguém mais vos agradeça!
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