Capital Potiguar é Utilizada Como Ponto De Apoio à Marinha Do Brasil. Tapajó Fará Treinamento Internacional No País Caribenho Junto Com Os EUA.
O Tapajó é o terceiro construído no Brasil e teve o seu casco fabricado na Nuclebrás Equipamentos Pesados S/A (Nuclep), por meio do trabalho de engenheiros, técnicos e operários do arsenal da Marinha do Rio de Janeiro. O comandante Horácio Cartier conta que em virtude de recentes estudos sobre a construção de outros submarinos, alguns contatos foram realizados com a Marinha dos Estados Unidos, já que as embarcações norte-americanas são movidas a energia nuclear, enquanto que as brasileiras se locomovem a propulsão de diesel.
“O nosso submarino é movido a propulsão de diesel. Já os norte-americanos, são movidos a energia nuclear. Por isso, está sendo montado uma base de estudos para a instalação desse tipo de tecnologia no Brasil. Algumas pesquisas na área estão em desenvolvimento e acredito que poderemos chegar a esse ponto”, explica Cartier.
O submarino tem características muito robustas, tendo comprimento total de 61,2 metros, com um diâmetro de 6,2 metros. Atinge uma velocidade superior a 20 nós, o que representa ultrapassar a barreira dos 37 Km/h. O “Tapajó” atua em operações superiores a 200 metros de profundidade e possui um grande poder ofensivo, pois tem a capacidade de lançar torpedos guiados a fio a longas distâncias. Conta para isso, com oito tubos de torpedos. A embarcação comporta uma tripulação de 45 militares, sendo 10 oficiais e 35 praças. ( Fonte G1/RN)
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