Com Exceção Da Obsessão Pela Negociação Dos Financiamentos Agrícolas que o Governo Federal Quer Receber Tudo, Sem Qualquer Perdão, Não Se Vê Qualquer Outra Ação Que Amenize Os Efeitos Da Seca.
As chuvas em São Paulo e no Rio de Janeiro preocupam o governo Dilma Rousseff. A seca no nordeste é assunto de segunda na esplanada dos ministérios e no Palácio do Planalto. Falta uma voz, uma liderança do nordeste para denunciar a forma fria que o tema “seca” é tratado em nível federal.
Os governos estaduais estão em situação crítica para dar demanda às ações de amenização dos efeitos dessa dura estiagem. Os municípios estão à beira do caos, obrigados a enfrentar o problema de forma diuturna, sem tréguas, abandonados à própria sorte, tendo que encontrar toda sorte de situação, sem contar com qualquer esfera de governo. Seja ele federal, ou estadual. Para a população que vive na zona rural, com açudes secos, pastagem extinta e animais famintos, à beira da morte, oram pela única porta que ainda podem bater: a porta do céu!
Poucos são os agricultores ainda residem na zona rural. O êxodo para a zona urbana e para outros centros urbanos do sul do Brasil tem sido a tônica da migração desenfreada desse contingente população abandonada e exposta a própria sorte. Nesse quadro, só resta o povo perguntar: o povo do nordeste é ou não é brasileiro? Porque não merece uma ação de um programa do governo federal para melhorar a condição de vida dessa população? E, nesse quadro, só resta a afirmação de que: o Governo não está nem aí para a seca, a fome e a miséria. Que Deus Nos Acuda!
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