Discutir o Processo Político Local Agora, Só Pode Causar Insatisfação e Desordem Política, Ferindo a Moral e a Ética Dos Grupos.
Ao se aproximar do período das eleições municipais, muita gente se aproveita e, na ânsia de valorizar os seus próprios objetivos políticos, contribui para gerar uma verdadeira confusão. Na base da força e da pressão, muitos postulantes tentam impor suas candidaturas, principalmente quando desejam ser coadjuvantes de uma postulação maior, aproveitando a chance para se eleger à sua sombra, sem respeitar a ética e a moral.
A ética não se confunde com a moral. A moral é a regulação dos valores e comportamentos considerados legítimos por uma determinada sociedade, um povo, uma religião, um grupo político, certa tradição cultural etc. Há morais específicas, também, em grupos sociais mais restritos: uma instituição, um partido político... Há, portanto, muitas e diversas morais. A moral é um fenômeno social particular, que não tem compromisso com o interesse de todos. Mas, então, todas e quaisquer normas morais são legítimas? Não deveria existir alguma forma de julgamento da validade das morais? Existe, e essa forma é chamada de ética. A ética é uma reflexão crítica sobre a moralidade.
Portanto, neste momento, querer impor determinadas vontades individuais, querer tumultuar um processo político que ainda nem começou, isso é uma verdadeira agressão a ética. É muito fácil agora, querer impor determinado nome, intempestivamente, em detrimento dos outros, num momento que ainda não é o apropriado. Isso só contribui para desagregação de determinado grupo, em favor dos outros.
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