Segundo o pintor vicentino Iaperi Araújo, sua exposição “é um documentário de fé e de estética”. Em exibição na Galeria Newton Navarro (Fundação José Augusto, Natal), a mostra “Valei-me, São Sebastião” homenageia o santinho de túnica vermelha. Fazendo parte do projeto “Público é Privado”, a maioria dos trabalhos é da coleção particular do artista. Telas preciosas de Jomar Jackson, Leopoldo Nelson e do próprio Iaperi, entre outros. Padroeiro da igreja católica e protetor dos povos contra as grandes catástrofes, São Sebastião foi tema de várias expressões artísticas, destacando-se na Renascença, de Sandro Boticelli a Ticiano, de Perugino a El Greco.
Nas tradições afro-brasileiras, Oxossi é sincretizado como São Sebastião. Grande Orixá das florestas, das relações entre o reino animal / vegetal e caçador ágil, comumente é representado caçando com arco e flecha. Originário de Narbonne e cidadão de Milão, São Sebastião (França, 256 d.C. – 286 d.C.) morreu durante a perseguição levada a cabo pelo imperador romano Diocleciano. O seu nome deriva do grego sebastós, que significa divino, venerável (que seguia a beatitude). De acordo com os “Actos Apócrifos”, atribuídos a Santo Ambrósio de Milão, Sebastião se alistou no exército romano por volta de 283 d.C.. Queridinho do imperador Dioclecian, que o queria sempre próximo, ignorando tratar-se de um cristão e, por isso, o designou capitão da sua guarda pessoal, a Pretoriana. Por volta de 286, a sua conduta branda para com os prisioneiros cristãos levou o imperador a julgá-lo sumariamente como traidor, tendo ordenado a sua execução por meio de flechas (que se tornaram símbolo na sua iconografia).
Dado como morto e atirado no rio, não havia falecido. Encontrado e socorrido pela futura Santa Irene, apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (depois Santa) resgatou seu corpo, limpou-o e o sepultou nas catacumbas. Mas existem inconsistências no relato de sua vida: o edito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece precoce. O simbolismo na História, como no caso de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é visto, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.
Dado como morto e atirado no rio, não havia falecido. Encontrado e socorrido pela futura Santa Irene, apresentou-se novamente diante de Diocleciano, que ordenou então que ele fosse espancado até a morte. Seu corpo foi jogado no esgoto público de Roma. Luciana (depois Santa) resgatou seu corpo, limpou-o e o sepultou nas catacumbas. Mas existem inconsistências no relato de sua vida: o edito que autorizava a perseguição sistemática dos cristãos pelo Império foi publicado apenas em 303 (depois da Era Comum), pelo que a data tradicional do martírio de São Sebastião parece precoce. O simbolismo na História, como no caso de Jonas, Noé e também de São Sebastião, é visto, pelas lideranças cristãs atuais, como alegoria, mito, fragmento de estórias, uma construção histórica que atravessou séculos.
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