Casas so "Minha Casa, Minha Vida" Trazem a Esperaça da Moradia Para Milhares de Famílias.
A Caixa Econômica Federal voltou atrás e ampliou o prazo para comercialização de casas em ruas não saneadas e pavimentadas através do programa Minha Casa, Minha Vida. As casas construídas fora dos padrões aceitos pelo banco, mas com documentação pronta, poderão ser vendidas com subsídio do governo federal até 30 de junho.
Com a revisão da medida, ele espera vender cerca de 60% dos imóveis já em construção. "Do jeito que estava ia quebrar em massa". A restrição de crédito também atingiu 'pessoas físicas', que compram terrenos, constroem algumas casas e comercializam através do banco. Este é o caso de Gutenberg Tinôco que investiu na construção de 15 imóveis em Macaíba e Parnamirim, dez deles já concluídos.
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Na reunião, os pequenos construtores foram informados que a Caixa vai ser ainda mais rigorosa na concessão de crédito. Eles já agendaram uma nova reunião com a gerência do banco para negociar a venda das casas que não forem concluídas até 30 de junho.
Para José Ângelo Lima, dono da construtora Metacon, as novas regras do “Minha Casa, Minha Vida” dificultam o acesso de pessoas com renda entre 0 e 3 salários mínimos, público alvo do programa federal. Ele teme que a restrição resulte em falência e desemprego.
"As prefeituras não conseguirão sanear e pavimentar todos os acessos. As casas voltadas ao público de baixa renda ficam em bairros mais distantes, não saneados e não pavimentados. Se construirmos em bairros mais próximos do centro, o preço do imóvel vai subir para mais de R$ 90 mil", explica o construtor que investiu R$ 1 milhão em imóveis e emprega 27 funcionários, entre fixos e terceirizados. "O governo tirou o foco do programa", resume.
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