domingo, 5 de dezembro de 2010

Ministério Público Estadual Quer Investigar Se Existe Crescimento Da Dengue Em São Vicente.


 Em ofício encaminhado ao Prefeito Municipal de São Vicente, datado de 10 de novembro do corrente, a Dra. Marília Regina Soares Cunha, Promotora de Justiça Substituta da Comarca de Florânia, comunica ao Prefeito de São Vicente, Dr. Francisco Bezerra Neto, a instauração do Inquérito Civil de n.º 36/2010 que tem por objetivo  acompanhar a aplicação das normas operacionais do Programa de Controle da Dengue. 
         Na oportunidade será verificada se é adequada a prevenção face as informações que dão conta do crescimento do quantitativo dos casos de dengue em todo o Estado do Rio Grande do Norte, levando-se em consideração os anos anteriores e da existência de diversos municípios em situação de alerta e de risco.
         Instada a se pronunciar à respeito da notícia de abertura deste  Inquérito Civil, a Titular da Secretaria Municipal de Saúde, Sra. Maria Geni de Holanda Medeiros, prestou esclarecimentos a este blog nos informando que no caso deste município, a situação é bem diferente do que acontece nos demais municípios do Rio Grande do Norte. Em São Vicente, a doença provocada pelo mosquito Aedes Aegypti pode ser considerada absolutamente sob controle. Enquanto se tem notícias de que em muitos municípios do Rio Grande do Norte, desde o ano que passou já se encontram em situação de alerta de risco, no caso do município de São Vicente, existe um decréscimo acentuado do número de casos da doença.  No município,  nos exercícios de 2009 e 2010, só foram notificados dois casos em cada ano. E, mesmo assim, dos casos notificados, todos quatro foram negativados.
         Apesar dessa situação de controle da doença no município, a aplicação do larvicida Diflubenzuron 25% tem sido realizada no tratamento dos depósitos baixos e elevados dos domicílios numa ação contra as larvas do mosquito vetor da doença. Também tem sido empregado o inseticida Permentrina – Felsol 380 – CE, do grupo químico Piretrinas e Piretróides, nesse caso, em áreas específicas afetadas pelo Aedes Aegypti. Este trabalho sistemático tem ocorrido numa freqüência bimensal, atingindo 1.906 imóveis do município, através de uma equipe de quatro Agentes de Combate da Secretaria Municipal de Saúde.

Nenhum comentário:

Postar um comentário