Segundo o dicionário Michaelis, inveja é o desgosto, ódio ou pesar por prosperidade ou alegria de outrem. Já despeito é desgosto causado por ofensa leve ou desfeita. E a cobiça é o desejo veemente de conseguir algo. Mas até que ponto pode chegar essas três coisas na vida de uma pessoa?
Primeiramente, temos que observar que somos meros mortais e de alguma maneira, nem que seja por uma única vez, somos forjados a ter esses sentimentos. Nos dias atuais, é muito raro encontrar qualquer ser humano que não se deixa atrair pela ganância, dando espaço tanto para a inveja, quanto para o despeito ou a cobiça.
Como ser humano e vivenciando a parte mais explosiva dessa idade, poderia passar horas falando sobre isso, sobre como somos fichados pelas pessoas sem que nem ao menos elas nos conheçam realmente, como é comum sempre ter alguém do nosso meio (sendo o escolar o maior de todos eles) prontos para nos prejudicar e impedir a nossa realização pessoal... Mas esse assunto será tratado mais à frente, merecendo um texto somente sobre ele.
Se existe um instinto que faz parte da nossa raça, certamente esse é a alto-defesa. Se não fosse por ele, nós seres humanos certamente não estaríamos aqui. Mesmo a pessoa mais tímida, ao se sentir ameaçada, manifesta algum desejo de poder reverter à situação da qual ela se encontra, embora não se sinta atraída _ ou então corajosa _ para exercer aquela defesa de forma verbal ou então física.
Um meio muito utilizado _ para não dizer o principal _ quando alguém quer destruir a reputação de uma pessoa, é a fala. Um comentário maldoso é capaz de destruir uma pessoa e por mais que ela tente, talvez nunca consiga reconstruir a imagem que perdeu por causa de um ato de despeito.
Um invejoso é capaz de ir até o fim para ver a sua vítima chegando ao “fundo do poço”. Para esses eu gostaria de dizer apenas uma simples frase que me acompanha: No fundo do meu poço tem uma mola, e por mais que você tente me deixar lá em baixo, ela sempre vai me trazer novamente para a superfície.
Já aqueles que gostam de cobiçar as coisas alheias, daria a sugestão de não perder o seu tempo com essas atitudes e ir direto atrás do que você deseja. Será mais realizador conseguir triunfar através dos seus próprios meios, do quer ter que passar por cima de alguém para conquistá-los.
Não posso afirmar o que leva alguém a praticar essas três coisas, pois não sou formada em psicologia. Apenas observo o mundo em minha volta e tenho percebido que é cada vez mais comum a tentativa de “puxar o tapete” de outra pessoa.
Não podemos parecer felizes, pois lá vem um abutre pronto para acabar com a nossa alegria num piscar de olhos. Não podemos fazer algo e logo vem alguém dizendo que estamos plagiando determinada coisa. Enfim, NÃO PODEMOS VIVER SEM TER ALGUÉM PRONTO PARA TENTAR NOS DESTRUIR!
Que tipo de mundo é esse que estamos vivendo? Será que não podemos parar para pensar um pouco e ver que se continuarmos assim, não teremos outro fim além de nos atirarmos no próprio buraco que estamos criando? Não estou aqui para fazer papel de crítica e colocar defeito nas atitudes alheias, eu apenas não me conformo com tanta mesquinharia que nos envolve e quero apenas ter uma forma para demonstrar a minha indignação.
Finalizando, a única forma que eu encontro para rebater todo essa energia negativa vinda de invejosos/gananciosos/despeitados, é a defesa. Se lhe atirarem uma pedra, atire uma rocha de volta (não estou dizendo para aplicar a violência, é apenas sentido figurado, rs.rs). Mas se você permanecer calado e não fizer nada para reverter à situação, certamente continuará sendo alvo fácil para todos aqueles que não suportam ver os outros felizes.
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