Com Pouco Mais De Seis Mil Habitantes, São
Vicente Vive a Paz e a Tranquilidade Que o Potiguar Tanto Anseia Nas Principais
Cidades. Policiais Se Dizem No Céu.
Com o Rio Grande do Norte vivendo momentos
complicados na questão da segurança, com mais de 1000 homicídios sendo
registrados apenas em 2014, as cidades que conseguem “Frear” essa violência têm
muito que comemorar. Uma das “sortudas” é São Vicente, na região Central do RN.
Com uma população de 6038 habitantes, a cidade não registra homicídios há quase seis
anos. Fato comemorado pelos habitantes do local. “São Vicente é uma cidade muito tranqüila. Uma cidade muito boa de se
viver. Aqui é um local que ainda podemos sentar na calçada e jogar conversa
fora com os nossos amigos sem ter aquele medo de que alguém vai aparecer e nos
fazer alguma coisa”, afirmou Maria José Medeiros, moradora e secretária de
administração do município.
Segundo
ela, a própria índole das pessoas é a principal razão pela qual a cidade
consegue permanecer segura mesmo com o Estado atingindo índices alarmantes de
criminalidade. “Aqui todo mundo conhece todo
mundo. As pessoas são amigas e tentam manter um bom relacionamento com todos”,
destacou a secretária, que teve dificuldades para lembrar a última grande
ocorrência registrada no local. “Aqui o
máximo que acontece é uma discussão entre vizinhos. Mas tudo se resolve de uma
forma muito rápida. Como eu falei, as pessoas não gostam de ter qualquer
desavença, pois todos se conhecem”.
Já para o delegado José Carlos, titular da Delegacia da Polícia Civil do
Interior (DPCIN), esse tipo de situação é comum em cidades com uma população
menor. “Realmente São Vicente é um caso
que chama atenção, pois já faz muito tempo que não ocorre um homicídio lá.
Entretanto, já tivemos várias cidades que passaram alguns anos sem registrar nenhum homicídio
também. As cidades do interior, onde as pessoas se conhecem, querem viver
pacatamente”.
Apesar de a própria população ajudar, José Carlos conta
que a polícia tem tido a preocupação de fazer alguns projetos para evitar que
os jovens desses municípios entrem no mundo do crime. “Temos feito alguns programas para combater a questão das drogas, por
exemplo. Principalmente o crack, pois não temos como esconder que o crack, hoje
em dia, é o nosso maior problema. Tudo começa com as drogas. Se conseguirmos
evitar que os jovens entrem no mundo das drogas, nós iremos conseguir manter os
índices de criminalidade dessas cidades em baixa”. (Fonte: Jornal de Hoje).
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