Médico
e Professor Vicentino, Iaperi Araujo Fala Sobre Sua Produção Literária.
Este livro é o
terceiro da saga do cangaço publicado pelo médico e escritor Iaperi Araújo. Em A cabeça do rei (Ed.
Nordeste gráfica, 2007 - esgotado) ele fez um completo relato do cangaço com foco
na morte de Lampião, Maria Bonita e mais nove companheiros em 28 de julho de
1938. O livro de 360 páginas registra em quase 400 fotos, a
história do cangaço e dos cangaceiros, tão intimamente ligada a própria
história do povo do Nordeste brasileiro.
Seu segundo livro No
rastro dos cangaceiros (Ed. Sebo Vermelho, 2009) é uma
cronologia não somente do cangaço, mas das guerras de guerrilhas dos
nordestinos, seguindo os caminhos das injustiças, das lutas entre famílias, da
miséria, seca e fome.
Este Angico, 1938, trata da emboscada de morte de Lampião e seus
companheiros que foram surpreendidos pelas tropas volantes do tenente Bezerra e
massacrados na madrugada de 28 de julho.
Fotos, documentos, laudos. Tudo
feito para esclarecer as dúvidas e tornar mais compreensível a noticia da morte
dos guerreiros do sertão. Não supera os anteriores, mas faz contraponto
para outros trabalhos que buscam desvendar os caminhos do cangaço como forma de
revolta do povo pela situação em que ainda vivem.
O AUTOR
IAPERI ARAUJO é médico, escritor e artista. Professor do curso de
Medicina da UFRN com 40 anos de exercício do Magistério Superior é imortal da
Academia Norte-rio-grandense de Letras, membro do Instituto Histórico e
Geográfico do RN e Goiás e Presidente do Conselho Estadual de Cultura e da
Associação Brasileira de Medicina Popular e Natural. Membro da Comissão
Norte-rio-grandense de Folclore, da qual foi Presidente.
Um dos fundadores da Sociedade
Brasileira de Estudos do Cangaço (Mossoró, 1993), já publicou 70 livros, a maioria,
tratando de temas da cultura popular. Artista, já participou de cerca de 400
exposições coletivas em diversos estados do país e no exterior. Tendo
recebido prêmios e menções honrosas em diversos concursos. Premio de
poesia universitária em Natal, 1966, premio Jorge Fernandes de poesia da UFRN
em 1973, foi menção honrosa duas vezes do premio Câmara Cascudo de prosa e
Otoniel Menezes de poesia da Prefeitura de Natal.
Foi Superintendente do Teatro
Alberto Maranhão, Secretário Municipal de Cultura de Natal, Presidente da
Fundação José Augusto e Diretor da Maternidade Escola Januário Cicco.